domingo, 10 de abril de 2011

Culto Ecumênico


Na próxima quinta, dia 14 de abril, estaremos reunidos para orar pelas vítimas da tragédia do Rio de Janeiro. Convidamos você a participar do Culto Ecumênico que acontecerá no Centro Cultural CARAVIDEO, a partir das 20 hs. O momento será de oração e de reflexão. Oração pelas vítimas e seus familiares e a reflexão sobre as causas e conseqüências daquele fato. CONVIDE SEUS AMIGOS E VENHA PARTICIPAR.

Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos 2011


Celebrada anualmente por cristãos em todo o mundo, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos será comemorada, no hemisfério sul, entre os dias 5 e 12 de junho.
O enfoque da Semana de Oração 2011 será, além de promover a unidade entre irmãos de fé, mostrar que a fé cristã possui centros comuns como, por exemplo, os Apóstolos, que foram responsáveis por compilar os ensinamentos de Jesus Cristo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Encontro Março

Prezados amigos, ainda lembramos com satisfação o êxito de nosso último encontro do qual se pode ver claramente que este trabalho de vivência ecumênica não é simples, mas a sua realização e o seu sucesso depende de cada um de nós, da nossa constante e preciosa presença. No próximo encontro, que será no dia 28 de Março às 19 horas no Centro Cultural da Caravideo-Rua 83 n.361 Setor Sul Fone 3218 6895- teremos uma reflexão ecológica sobre a harmonia da natureza (através de um video) que convida nós, seres humanos, a viver também em harmonia, sobretudo na campo religioso e teremos a importante tarefa de planejar com a ajuda de todos a SEMANA DA UNIDADE. Podemos convidar outras pessoas e, sobretudo, trazer força e sugestões para a nossa caminhada.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Saudações da REJU

Salve Sergio e Carlos!
Liberdade e Paz!

Nós da REJU, alegramo-nos com as boas notícias que vem do Grupo de Vivência Ecumênica. É o vento do Espírito que sopra onde quer...
Oramos pelo irmão Elias, para que retorne o mais breve para a suas lutas e vivências ecumênicas.
Abraço,
Daniel Evangelista - REJU

quarta-feira, 9 de março de 2011

Comentário - 3

Caros Padres Carlos e Sérgio

Diria a vocês que o encontro do “Grupo Vivência Ecumênica” nesta segunda-feira, noite de 28 de fevereiro de 2011, no "Centro Cultural Cara Vídeo", aqui em Goiânia, foi emocionante. Se todos sentiram o que senti então a experiência foi profundamente comovente. Irmãos/ãs de várias organizações religiosas participaram intensamente do encontro: assembleianos, batistas, luteranos, videiros, anglicanos, católicos romanos, ortodoxos, espíritas e muitos outros. Quando cheguei as pessoas se apresentavam contando suas experiências de fé e suas expectativas ecumênicas. Fui calorosamente recebido por vocês dois e por muitos que conheço desde 2008. Certamente todos se sentiram muito bem acolhidos mais do que em suas próprias casas. Sentirmo-nos bem é marca fundamental para a participação que gera crescimento no relacionamento com os diferentes.

A palestra da Teóloga-biblista Mercedes sobre a “A dimensão mística do diálogo inter-religioso, acompanhando a situação atual dos países árabes” foi, além de oportuna, muito boa e profunda. Ela tratou do diálogo despojado entre as diferentes religiões. No cochicho que fizemos sentimos as dificuldades e as potencialidades para o diálogo com as diferentes religiões. O desafio da Teóloga foi no sentido de enfrentarmos na prática a questão do relacionamento entre as diferenças, buscando os pontos que nos unem. Embora esse desafio seja grande, até mesmo nas comunhões pessoais, devemos construir relações respeitosas e enriquecedoras. Nosso mundo é desfigurado pela violência e pela intolerância e uma das razões das fraturas é a incpacidade de vivenciarmos a compaixão com o diferente.

No encerramento, Pe. Carlos, foste brilhante na exemplificação com tua experiência familiar. Quando estudavas no seminário, contaste, viste, numa volta para casa, o teu pai muito triste e lhe perguntaste da razão da tristeza estampada em seu rosto. Ele te falou que teus irmãos brigaram e não se falavam mais. Que romperam a unidade. Contaste que naquele natal propuseste que “lavassem a roupa suja” e assim o fizeram. Houve choro, mas os dois se abraçaram em sinal de perdão e de retomada da comunhão familiar. Olhaste para o rosto de teu pai e o viste sorrindo. Perguntaste por que ele sorria, ao que respondeu: “como não sorrir, filho, quando meus filhos e teus irmãos voltam a se relacionar e a se amar? Concluíste dizendo que nessa noite Deus sorri, que Deus está feliz com nossa união e nos desafiaste a nos abraçarmos como irmãos/ãs, embora com experiências religiosas diferentes.

Pois bem, hoje os árabes lutam para derrubar experiências dolorosas com ditaduras sanguinárias e empobrecedoras de seus povos. Mas é preciso cuidado com os boatos sobre a Líbia e seu líder Moabar Kadaffi. As notícias do PIG (Partido da Imprensa Golpista) no Brasil repercutem e reproduzem cinicamente o que impõe o imperialismo americano. Há uma onda avassaladora de mentiras e calúnias contra aquele líder do povo libiano. O Estados Unidos confundem a opinião pública misturando Egito e Líbia, como se fosse o mesmo problema. Não é. O ex-presidente egípcio era apoiado pela política de rapina americana contra os povos árabes. Kadaffi não governa sob os interesses e submissão americanos. Governa para seu povo, buscando desenvolvimento com alto índice de atendimento da saúde pública, educação e de emprego. Há problemas internos na Líbia, é verdade, mas que devem ser resolvidos por seu povo, sem a intervenção bárbara e criminosa dos Estados Unidos, como clama a nossa ajoelhada e traidora mídia brasileira e mundial.

Os árabes sabem muito bem o que os Estados Unidos fizeram intervindo no Afeganistão e no Iraque. Destruíram o que o governo e o povo iraquianos conquistaram em desenvolvimento e justiça social sob o pretexto de levar a democracia para aquele povo. A “democracia” americana quando inervem nas outras nações sempre foi e é o roubo de petróleo e de riquezas. As pessoas bem informadas sabem que os USA estão em decadência há alguns anos. Suas refinarias petrolíferas fecham à razão de mais de 12 por ano. Então eles promovem guerras violentas nos países ricos em petróleos com o objetivo de surrupiar os bens, empobrecendo seus povos. Obama, infelizmente, amarrado pela direita golpista que o derrotou no Congresso de lá, é grande decepção e leva intacta a política terrorista americana dos governos Buch. Infelizmente seu objetivo é invadir a Líbia, matar muitos do povo e assaltar seu petróleo. Não nos enganemos.

Por isso, Pes. Carlos e Sérgio, o encontro de segunda-feira, com o conteúdo trabalhado, é um enorme sinal para que aceitemos o desafio da unidade em torno de mais libertação e desenvolvimento cultural, social e econômico para nossos povos, sem a tutela venenosa e diabólica do imperialismo, baseando-nos em análises e informações justas e corretas.

Creio que no Brasil enfrentamos enorme desafio na construção de nossa soberania e de nossa democracia nas suas múltiplas manifestações. A Presidenta Dilma erra no momento em que sobe os juros e corta 50 bilhões de reais do orçamento nacional para pagar os bancos e diminuir os investimentos sociais em favor de nosso povo. Os recursos desviados dos investimentos sociais e libertadores da miséria e da pobreza são vultuosos e ameaçam nossa paz. O economista Márcio Pochmann informa que apenas 20 mil famílias de super-ricos se beneficiam com 70% dos juros da dívida pagos pelo governo com os impostos arrecadados dos trabalhadores e da produção. No ano passado, estes juros chegaram a R$ 200,5 bilhões, dos quais R$ 140 bilhões foram embolsados por esta minoria, que certamente festeja e faz carnaval no exterior, agradecida pela nova resolução do Copom. Esta política nefasta tira dos pobres para dar aos ricos do pior seguimento da classe dominante, os donos dos bancos e de outros setores especulativos, segundo a cartilha neoliberal que o povo derrotou nas últimas eleições. Não é a toa que a mídia golpista elogia tanto Dilma, Mantega e Palocci. É de desconfiar quando a raposa elogia o galo: seu objetivo é o de contar com seu apoio para assaltar o galinheiro.

Forte abraço para vocês e a todos/as os/as participantes do encontro de segunda-feira, Dom Orvandil.

Comentário - 2

Sérgio e Carlos,
Gostei muito de nosso encontro. Gostei da idéia de seguir temas da A.Latino Americana.
Cetamente teremos bons encontros como este de segunda feira.
Abraços
Maria

Comentários - 1

Oi Sergio e Carlos e toda equipe do grupo ecumênico,
soube por Mercedes a alegria desse encontro. Eu estava programada para ir, mas não deu de última hora.
Estou sempre em comunhão com vcs e fico alegre com vcs.
Um abraço carinhoso,
Arcelina

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Que Deus? Que Religião?


A “Latino-americana” vem abordando temas importantes, ano após ano. Assuntos de
candente atualidade humana. Pensando na vida, assumindo os desafios que a realidade nos
apresenta. Objeto de realidade candente é a religião; temática realmente importante: Deus.
Talvez alguém duvide da atualidade deste tema, pensando em certas áreas do
Primeiro Mundo para as quais Deus e a religião “já eram”. Na realidade, dá-se a contradição desconcertante de ver e sentir mais religiosidade do que nunca, e mais descrença também; com todas as ambiguidades e todas as oportunidades.
O fenômeno da mundialização agita também especificamente o tema, porque as
populações migrantes, chegando “sem papéis” ao Primeiro Mundo, não entram nele
sem seu Deus; carregam consigo o Deus de suas vidas, das vidas dos antepassados.
Hoje, culturas e religiões, conhecidas antes por algumas leituras e imagens de televisão, são vivência e conflito nas famílias, nas ruas, nas escolas, no trabalho, na
política de todos os países. Nietzsche, finalmente na paz merecida por sua desesperada
busca, já tinha retificado seu axioma categórico: chega-se à conclusão de que Deus
não está morto.
O problema está em saber de que Deus falamos. Saber também evidentemente o
que entendemos por religião e como pensamos que deveria ser uma religião verdadeiramente libertada e libertadora.
Refletindo sobre essas duas perguntas, “que Deus?”, “que Religião?”, as respostas
são as mais sérias e as mais desconcertantes.
Falando de Deus, precisamente, um amigo sertanejo de nossa região, tão distante
de categorias metafísicas, respondia com a maior simplicidade e devoção: Deus é um
bom homem. Já o profeta Oseias põe na boca de Deus (o Deus Javé) esta categorical
identificação, sem réplica possível: Eu sou Deus, e não um homem (11,9). O escritor
Saramago, Prêmio Nobel de Literatura, ateu assumido e militante, mas que fez da
religião material frequente de seus escritos, nos deu uma poética e contemplativa
definição de Deus: Deus é o silêncio do Universo e o homem, o grito que dá sentido a
esse silêncio. Outro Prêmio Nobel, o poeta espanhol Juan Ramón Jiménez, dizia que
a dúvida de fé não é contra Deus, mas a favor de Deus. Nossos teólogos da libertação
nos fazem recordar que o contrário da fé não é a dúvida, mas o medo (medo de Deus,
com frequência). Que Deus, que religião, que salvação… Uma vizinha pentecostal 11
ponderava: Os bons se salvam porque são bons, e os maus também se salvam, porque Deus
é bom e perdoa.
Este livro, que ocasionou muitos intercâmbios com respeito ao tema e às implicações
que o tema traz consigo, oferece um elenco bastante completo de aspectos. A história das
religiões e do ateísmo ou a descrença. A diferença e complementariedade entre espirititualidade e religião. A religião que fomenta e justifica guerras. O espiritualismo, o fundamentalismo, a alienação, denunciados tantas e persistentes vezes ontem e hoje. A necessidade
do diálogo inter-religioso. O macroecumenismo. Sacralização do poder, do consumismo. A
queda, então, de velhos deuses substituídos por deuses novos. A necessidade, a sede vital,
de resposta às interrogações maiores do coração humano. A busca de sentido para a vida
pessoal e para a sociedade humana como um todo.
Estamos chegando, depois de guerras e inquisições, a nos perguntar se uma religião
verdadeira pode existir atacando, fechando-se, forçando um assentimento de fé (que é
gratuidade, assunto de coração, busca de toda uma vida e de toda uma história). Todas as
religiões podem ser verdadeiras e todas podem abrigar, simultaneamente, muita falsidade.
(Deve-se agradecer à declaração do Cardeal Jean Louis Tauran, Presidente do Conselho
Pontifício para o Diálogo inter-religioso, que diz que todas as religiões têm a mesma dignidade e importância.)
Procurou-se fazer um esquema dividido em três partes para classificar as características
fundamentais da religião segundo culturas e épocas. As religiões afro-indígenas seriam
religiões da Natureza. Hoje, evidentemente, essa Natureza seria vista e venerada ecologicamente. As religiões orientais seriam as religiões da interioridade, contemplativas, gratuitas
inclusive. E as religiões judeo-cristãs seriam as religiões da História, do Amor-Justiça, da
profecia, da política. Logicamente, todas as religiões seriam a busca por Deus, a acolhida
de Deus, a espera por Deus. De um Deus que sempre está à nossa busca, acolhendo-nos, e
revelando-se, cada dia, em qualquer ângulo da geografia humana. Nenhuma religião tem a
exclusividade desse Deus de todos os nomes, que perdoa e salva porque é o Amor.
A “Latino-americana” não quer ser proselitista e, sim, estimular todas as riquezas
humanizadoras trazidas pelas religiões. Sem cruzadas e sem supermercados. Deixando que
Deus dialogue com Deus, o Deus da família humana e do Universo inteiro. Sempre pensando holística e pessoalmente. Deus não é um conceito, não é um dogma, é mais que uma
causa. De que Deus falamos? Com que Deus sonhamos? Santa Teresa de Ávila tem aquele
pequeno poema, conhecido mundialmente, que diz: Só Deus basta. Com um respeitoso
carinho, eu o digo à grande Teresa: Só Deus basta, Teresa/sempre que for aquele Deus/
que é ele e todos e tudo/em comunhão.

Dom Pedro CASALDÁLIG

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Que Deus? Que Religião?

O Grupo de Vivência Ecumênica promove um encontro especial sobre o grande tema: “Que Deus? Que religião?” proposto pela Agenda Latino Americana de 2011.

A Teóloga-Biblista Mercedes vai tratar o seguinte tema: “A dimensão mística do diálogo inter-religioso, acompanhando a situação atual dos países árabes”.

Queremos convidá-lo(a) porque a sua presença será muito importante.

Local: Centro Cultural da Caravideo. Rua 83 n.361 Setor Sul.

Horário das 19 às 21 horas.

Data: Segunda feira dia 28 de Fevereiro.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Reunião de Planejamento

Em janeiro de 2011, o Grupo de Vivência Ecumenica de Goiânia, esteve reunido para planejar o ano. Aguarde! Em breve iremos postar aqui o nosso programa para o ano. A nossa próxima reunião esta marcada para o dia 28 de Fevereiro as 19hs. Venha Participar!