terça-feira, 28 de julho de 2015

Grupo de Vivência se encontrou em Julho


Novamente o Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia se encontrou no dia 27/07/2015, para partilhar acontecimentos cotidianos e refletir sobre a Vida, em seu contexto atual (político, econômico e a questão da intolerância religiosa).

A reafirmação da noite foi: “É possível viver o ecumenismo nos pequenos gestos cotidianos. Ecumenismo de vivência, tolerância, solidariedade, respeito ao diferente e não um mero cumprimento de protocolos”.

Como quem se solidariza com a dor de quem perdeu uma pessoa querida, o grupo decidiu visitar a Iracides e Izabel no dia 03/08/2015. A mãe delas faleceu nesse mês de julho.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Roda de Conversa sobre a redução da maioridade penal



Como resultado da Semana de Oração pela Unidade Cristã, o Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia planejou duas rodas de conversa junto às comunidades com as quais celebrou. Uma sobre redução da maioridade penal, que aconteceu em 09/07/2015 e outra sobre intolerância religiosa, prevista para o mês de setembro. 
A provocação para o diálogo sobre a temática do dia foi: Onde estão fundamentados os nossos argumentos? O que estamos conversando pelo caminho, nas nossas relações de vizinhança, no trabalho e na vida em comunidade? 
Algumas partilhas: 
Eu sou a favor da diminuição da idade penal para 16 anos, mas quando eu penso pelo meu lado de mãe, fico preocupada e em dúvida porque não são todos os jovens que têm maturidade para decidir as coisas, pensar nas consequências do que faz.
Eu vejo as barbaridades na televisão, sobre os crimes praticados pelos jovens. Mas, mesmo assim eu me coloco no lugar das mães deles. É um assunto que tem que ser muito discutido para rodar a chave, pois se diminuir a idade é um passo para liberar muitos direitos que colocam a vida dos jovens em risco (comprar bebida, por exemplo)
O Congresso Nacional está com um discurso de fazer Justiça. Que Justiça é essa? Um jovem na cadeia significa criar mais um marginal. Leis boas nós já temos. Elas têm é que ser cumpridas, seja o Estatuto da Criança e do Adolescente, seja outra lei qualquer
Sei não... Todos os dias a violência bate na nossa porta. É assalto com arma na cabeça, é roubo, é grupo organizado... Tudo formado por jovens. Eu penso que eles têm que ser punidos, para amadurecerem e pensarem sobre o erro quecometeu. Por isso, sou a favor. Mas, por outro lado, sei que essa não é a solução
Questões assim e outras perpassaram o debate e, mediante a colaboração da Reverenda Tatiana Ribeiro (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil)da Pastora Patrícia Bauer (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) e do Pe. Célio Amaro (Igreja Católica Apostólica Romana), as ideias foram construídas e costuradas com elementos da Vida do povo ediálogo com as implicações que aproposta da PEC 171/1993 (Redução da Maioridade Penal)trará para a sociedade, caso for aprovada.
Ao final da discussão, a equipe deixou claro que é contra a redução da maioridade penal, por acreditar que a violência não se resolve com prisões, mas com outras iniciativas de reeducação da juventude, que preservem a sua vida e integridade. 
O evento contou com a participação de 21 pessoas (15 mulheres e 6 homens) e aconteceu com o grupo de vizinhos acompanhado pelas  Irmãzinhas de Jesus, no Setor Estrela Dalva, região Noroeste de Goiânia. 
Múria, Goiânia, 09 de julho de 2015.