quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O Poeta Jesus e as Bem Aventuranças

O Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia se reuniu no dia 26 de outubro de 2015. Dessa vez, o encontro foi coordenado pela Joara Reis. Ela provocou o Grupo a refletir sobre o texto das bem-aventuranças (Mt 5,1-12) na ótica da poesia. Tarefa não tão fácil para a Joara, pois enquanto grupo, a tendência foi refletir a partir “das chaves interpretativas” costumeiras, ou seja, não na dimensão poética.
Incialmente a Joara convidou o grupo a escutar a música Life Gods, cantada por Marisa Monte e Gilberto Gil, a qual retrata nomes de entidades divinas em vários idiomas e dialetos. Em seguida, o grupo foi motivado a recitar  conjuntamente um poema de Rubem Alves (Sonho-Mistério), que se encerra assim: “Deus, nome de nossos desejos... Tantos nomes quantas são nossas esperanças e desejos...”
Logo após,  veio a pergunta:  “Para nós o que é a bem-aventurança?” Ocasião, em que  a Joara destacou que nas bem-aventuranças “o Jesus poético vai na contramão daquilo que nos atormenta, que atormenta pessoas e grupos violados nos seus direitos e feridos na sua dignidade”.
Seguida a essa fala da Joara, a Iracides lembrou que certa vez leu um livro de John Stott (teólogo Anglicano).  Ele considera “a mensagem do Sermão do Monte como a Contracultura Cristã”. Para ele, as bem-aventuranças representam um sistema de valores cristãos, um padrão ético, ou atitudes completamente diferentes daquilo que não comungam com o projeto de Jesus. Ainda para Stott, encontramos no texto “do Sermão do Monte as virtudes daquelas pessoas que herdarão o Reino de Deus”. E quais são essas virtudes? “A humildade, a prática da justiça e da misericórdia, a pureza, a pacificação, a prática do perdão, do amor ao próximo, da perfeição, da caridade e da oração”. Stott diz também que  os valores e padrões de Jesus estão em conflito direto com os valores e padrões comumente aceitos em nossa sociedade, pois Jesus chama de bem-aventuradas as pessoas que o mundo rejeita.
Nesse sentido, o encontro foi finalizado com a ressignificação  poética “do Sermão do Monte” (óbvio de autoria da Joara Reis). Segue:
1.       Bem-aventurados os moradores em situação de rua...Que sofrem, não só com a pobreza, mas com nosso preconceito... porque serão chamados a abraçar seus direitos e a lutar pelo lugar que  lhes são negados...
 2.  Bem-aventurados os encarcerados, prisioneiros de um sistema cruel e desumano... porque veremos neles, a concretude de uma Justiça Igual e igualitária, de um sistema prisional Humano e digno.

3. Bem-aventuradas as mulheres... as negras, as lésbicas, as que sofrem violência domésticas e nos direitos de decisão de seus corpos... porque nelas, veremos as atitudes e lutas se reerguerem e formarem pilares de uma Nova Constituição!

4 - Bem-aventurados os homossexuais, as trans... que sofrem violência e desprezo da Sociedade e dos Legisladores... porque neles, veremos a força  necessária para se construir um Novo Tempo, de tolerância e respeito!

5- Bem-aventurados os umbandistas, os candomblecistas e todos e todas que professam outra crença... porque neles, veremos a paz do sonhado Reino!
6- Bem-aventurados os jovens, negros, negras... porque com eles, construiremos a base de uma Sociedade Humana, Justa e Fraterna.

7- Bem-aventuradas são as crianças e adolescentes... Vítimas de abandonos, de pedofilia... Esquecidas em tudo... desde os seus direitos e garantias essenciais de vida e de Educação.. porque nelas, veremos a Reencarnação do que é Belo, Bom e Divino... Cerceado de Políticas Públicas e de Proteção e não de encarceramento.

8- Bem-aventuradas são as pessoas idosas, no corpo carregam marcas da História Vivida e da saúde fragilizada... Vítimas de maltratados e desamor... Pois neles veremos a face sempre Terna de Deus, o Deus da Plenitude e da Vida em Abundância;

9- Bem-aventurados os povo indígenas... Tirados de suas Terras.. Dizimados... desrespeitados em sua cultura... Porque deles e com eles, veremos a Terra sem males... onde reine a Justiça de todos os Tupãs!

10-  Bem-aventurados são os grupos que resistem, que sonham e que lutam por um mundo melhor... livre do machismo, da Homofobia, da Xenofobia, da Intolerância Religiosa e de qualquer tipo de violência, seja ela, física, racial, politica ou ideológica... Por que com eles, veremos o Mundo de Deus, neste chão e neste agora.

Assim seja! Amém!
O grupo se alegrou com a presença  do Padre Cristiano e do Diácono Rafael, ambos da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia.

Grupo de Vivência Ecumênica – 28/10/2015. 


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Estudando o Evangelho de João

Encontro mensal do Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia Setembro de 2015.

O Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia se reuniu no dia 28/09/2015, no Centro Cultural Caravídeo, Setor Sul, ocasião em que refletiu sobre o Evangelho de João, com o auxílio do Carlos César. Este motivou o grupo a caminhar pela Bíblia, observando que a preocupação do Evangelho de João não é a mesma dos sinóticos. Além disso, trabalhou com “as nuances” em que João se difere dos outros evangelhos. Os sinóticos tiram fotografia para mostrarem quem é Jesus. O Evangelho de João tira “Raio X”. 
Várias outras diferenças foram trabalhadas. Porém, no momento é interessante dizer que entre as reflexões partilhadas, destaca-se que a partir das bodas em Caná, o grupo percebeu que muitas vezes nos deparamos com várias situações que nos desafia a não reduzir Deus aos “modelos legais ou ritos de purificação” criados por determinado seguimento religioso. Ainda a partir da festa, refletiu-se sobre as imagens das tantas coisas que nos inebriam na vida e rompem com as nossas certezas, com o socialmente construído (o comum era servir primeiro o vinho bom; depois o menos bom...). Nas bodas em Caná acontece o contrário. Então, o Evangelho de João nos convida a fugirmos de regras, estatutos que aprisionam o sagrado em fontes de verdades que impedem a vivência do novo trazido por Jesus. 
Denominações cristãs presentes: Anglicana, Batista, Luterana (IECLB) e Católica Romana.
A Joara irá coordenar o próximo encontro, em outubro. 
Goiânia – 29/09/2015. 


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Roda de Conversa: Intolerância Religiosa


Por meio da história Romeu e Julieta, de autoria da Ruth Rocha (história que fala sobre borboletas que viviam separadas pela cor; não se misturavam) e, à luz do texto bíblico que narra o encontro da mulher siro-fenícia com Jesus (Mc 7, 24-30), o Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia coordenou uma segunda roda de conversa no dia 10/09/2015. Dessa vez, sobre Intolerância Religiosa. 
Algumas questões refletidas no encontro, com a colaboração da Pastora Patrícia Bauer, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB): 
Na história do Brasil quais foram e são os costumes instituídos que nos deixaram e deixam “separadas/os pela cor”? De que forma o texto bíblico (Mc 7) contribui para julgarmos e transformarmos essa realidade? 
Após um significativo diálogo, algumas pessoas do grupo fizeram a seguinte partilha: 
“Esse tipo de conversa é uma coisa boa porque dá oportunidade para trocarmos ideias; conhecermos novas coisas”. 
“É um convite para aceitarmos o diferente”.
“É uma força maior para eu aceitar as pessoas e conhecê-las, antes de julgar. Não ser taxativa”.
“É gratificante... Só quando nos juntarmos construiremos um mundo melhor”. 
A roda de conversa contou com a participação de 14 pessoas. Local: Comunidade São Gabriel, setor Recanto do Bosque, em Goiânia. 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Grupo de Vivência se encontrou em Julho


Novamente o Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia se encontrou no dia 27/07/2015, para partilhar acontecimentos cotidianos e refletir sobre a Vida, em seu contexto atual (político, econômico e a questão da intolerância religiosa).

A reafirmação da noite foi: “É possível viver o ecumenismo nos pequenos gestos cotidianos. Ecumenismo de vivência, tolerância, solidariedade, respeito ao diferente e não um mero cumprimento de protocolos”.

Como quem se solidariza com a dor de quem perdeu uma pessoa querida, o grupo decidiu visitar a Iracides e Izabel no dia 03/08/2015. A mãe delas faleceu nesse mês de julho.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Roda de Conversa sobre a redução da maioridade penal



Como resultado da Semana de Oração pela Unidade Cristã, o Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia planejou duas rodas de conversa junto às comunidades com as quais celebrou. Uma sobre redução da maioridade penal, que aconteceu em 09/07/2015 e outra sobre intolerância religiosa, prevista para o mês de setembro. 
A provocação para o diálogo sobre a temática do dia foi: Onde estão fundamentados os nossos argumentos? O que estamos conversando pelo caminho, nas nossas relações de vizinhança, no trabalho e na vida em comunidade? 
Algumas partilhas: 
Eu sou a favor da diminuição da idade penal para 16 anos, mas quando eu penso pelo meu lado de mãe, fico preocupada e em dúvida porque não são todos os jovens que têm maturidade para decidir as coisas, pensar nas consequências do que faz.
Eu vejo as barbaridades na televisão, sobre os crimes praticados pelos jovens. Mas, mesmo assim eu me coloco no lugar das mães deles. É um assunto que tem que ser muito discutido para rodar a chave, pois se diminuir a idade é um passo para liberar muitos direitos que colocam a vida dos jovens em risco (comprar bebida, por exemplo)
O Congresso Nacional está com um discurso de fazer Justiça. Que Justiça é essa? Um jovem na cadeia significa criar mais um marginal. Leis boas nós já temos. Elas têm é que ser cumpridas, seja o Estatuto da Criança e do Adolescente, seja outra lei qualquer
Sei não... Todos os dias a violência bate na nossa porta. É assalto com arma na cabeça, é roubo, é grupo organizado... Tudo formado por jovens. Eu penso que eles têm que ser punidos, para amadurecerem e pensarem sobre o erro quecometeu. Por isso, sou a favor. Mas, por outro lado, sei que essa não é a solução
Questões assim e outras perpassaram o debate e, mediante a colaboração da Reverenda Tatiana Ribeiro (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil)da Pastora Patrícia Bauer (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) e do Pe. Célio Amaro (Igreja Católica Apostólica Romana), as ideias foram construídas e costuradas com elementos da Vida do povo ediálogo com as implicações que aproposta da PEC 171/1993 (Redução da Maioridade Penal)trará para a sociedade, caso for aprovada.
Ao final da discussão, a equipe deixou claro que é contra a redução da maioridade penal, por acreditar que a violência não se resolve com prisões, mas com outras iniciativas de reeducação da juventude, que preservem a sua vida e integridade. 
O evento contou com a participação de 21 pessoas (15 mulheres e 6 homens) e aconteceu com o grupo de vizinhos acompanhado pelas  Irmãzinhas de Jesus, no Setor Estrela Dalva, região Noroeste de Goiânia. 
Múria, Goiânia, 09 de julho de 2015. 


terça-feira, 26 de maio de 2015

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2015.


Que não façamos uso de armas nos nossos encontros cotidianos, mas que o nosso poço seja fundamentado nas relações do diálogo, do respeito e do amor.  
Caminhamos por vários lugares: casas, igrejas e galpões, situados na periferia e no  centro da cidade de Goiânia. Quem caminhou? Pessoas de diferentes denominações cristãs: Batista, Presbiteriana Renovada, Anglicana, Luterana e Católica Romana. Quando? De 17 a 24 de maio de 2015.
Nessa caminhada, com o auxílio da Reverenda Tatiana (Anglicana), descobrimos que temos sedes comuns, sociais e religiosas, e que muitas vezes vamos ao mesmo poço para aliviá-las. Por sua vez, o Padre Célio Amaro convidou o grupo a refletir que a Samaria é mais do que um lugar geográfico e que o testemunho da unidade é habitado pelo abrir-se à cultura do outro, pelo deixar-se conhecer, pelo respeito ao diferente. O Pastor Carlos (Presbiteriana Renovada) chamou a atenção, no sentido de que podemos ser um rio ou uma represa. Mas, Cristo pede que sejamos como um rio que jorra, flui, sara, cura as pessoas e a sociedade por onde ele passa.
Ouvimos como os nossos próprios ouvidos, testemunhos que a Semana de Oração pela Unidade Cristã é um período que nos convida a distribuirmos a nossa água sem medo dela se esgotar, porque quanto mais a espalhamos, mais ficamos perto da nossa fonte, que é Jesus. E Cristo olhou o valor da vida humana e não de qual religião a pessoa era. É também um chamado a nos reconhecermos pessoas incompletas, que estamos juntas na busca do que é Água Viva para todos e todas, do que verdadeiramente nos faz encontrar a Vida. Além disso, é tempo para a gente refletir e se unir para o bem comum e para construir um mundo mais tranquilo e mais feliz, independentemente do credo, cor, raça, orientação sexual e etnia.
Foi uma Semana intensa. Repleta de sentido e de significado, de muita vivência comunitária e partilha. Ou como disse a Pastora Patrícia Bauer, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB): “A Semana de Oração pela Unidade Cristã de fato faz diferença. Alcança em sua simplicidade, pessoas que se achegam na caminhada por uma fé que respeite e conheça outras formas de celebração. É importante tratarmos as pessoas como gostaríamos que nos tratassem. Oferecer do respeito que esperamos. E assim, vamos experimentando unidade na diversidade”. Assim seja!

Múria, 24 de maio de 2015. 



quinta-feira, 21 de maio de 2015


A Semana de Oração pela Unidade Cristã segue seu curso como um rio caudaloso à procura do encontro de outras águas e assim, parafraseando o poeta Fernando Pessoa, “passa por outras margens, diversas mais além, naquelas várias viagens que todo o rio. Hoje, 20/05/2015, o dia de oração foi com as irmãs e os irmãos da Igreja Sal da Terra (Presbiteriana Renovada). É bastante significativo escutar as vozes, os ecos proferidos pelas próprias pessoas que vivenciaram e vivenciam o momento. Segue: “É um período de distribuir a nossa água sem medo dela se esgotar, sem medo dela se acabar, porque quanto mais distribuímos mais ficamos perto da fonte, que é Jesus. E Cristo olhou o valor da vida humana e não de qual religião a pessoa era”. “Podemos ser um rio ou uma represa. Cristo pede que sejamos como um rio que flui, que sara, cura as pessoas e a sociedade por onde ele passa”. “Essa semana é um chamado a nos reconhecermos pessoas  incompletas que estamos juntas na busca do que é água viva para nós, do que verdadeiramente nos faz encontrar a Vida”. “É um tempo para a gente refletir e se unir para o bem comum e para construir um mundo mais tranquilo e mais feliz, independentemente do credo, cor, raça, orientação sexual e etnia”. “Esse dia nos faz refletir: Do que sentimos necessidade”? Nos faz refletir também sobre o verdadeiro testemunho, pois a mulher convocou, conduziu toda a comunidade a beber da água que ela bebeu; não ficou com a alegria do encontro somente pra ela”.






















segunda-feira, 11 de maio de 2015

Programação Semana de Oração pela Unidade Cristã




Programação Semana de Oração pela Unidade Cristã – 17 a 24 de maio de 2015 – Dá-nos um pouco da tua água! (Jo 4,7).
17/05/2015: Local: Paróquia São Felipe – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – Horário: 10h30.  Endereço:  Rua Afonso Pena, Esquina Carlos Gomes, Quadra 11, lote 22, Parque Anhanguera I – Goiânia.
18/05/2015: Local: Casa das Irmãzinhas de Jesus. Horário: 19 horas. Endereço: Rua 2, Quadra 2, Lote 16, Setor Estrela Dalva – Goiânia. Fone: 3581-3711 ou 99399930 (Vivo).  
20/05/2015: Local: Igreja Sal da Terra (Presbiteriana Renovada). Horário: 19 horas. Endereço: Avenida dos Bosques, S/N. Setor Bairro Floresta – Goiânia
21/05/2015: Local: Comunidade São Gabriel. Horário: 19h30. Endereço: Rua RB 13, C/Rua 8. S/N. Setor: Recanto do Bosque – Goiânia.
23/05/2015: Local: Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia – Paróquia São Jorge. Horário: 17 horas. Endereço: Rua Mônaco – Qd 83, - LT 12 – Residencial Village Garavelo II, Aparecida de Goiânia.
24/05/2015: Local: Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Horário: 9h30. Endereço: Avenida Alameda Botafogo , 222 – Setor Central – Goiânia. 


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia primeiro encontro de 2015.

O que nos encoraja a vivermos as quaresmas? As nossas quaresmas? Provocação feita pela Pastora Patrícia Bauer, em ocasião do encontro do Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia, no dia 23 de fevereiro de 2015.
A partir daí, o grupo refletiu sobre tradições que são repetidas no decorrer da história e se tornam costumes que determinam comportamentos sociais e religiosos que muitas vezes nos afastam das pessoas e do sentido originário daquela tradição; partilhou sobre memórias pascais da infância: preparativos familiares, atitudes, jejum, penitência, orações, espera ansiosa pelo “sábado da aleluia”, dia da alegria em que até os pássaros voltavam a cantar.
O grupo conversou também sobre o jejum, a partir de ponderações feitas pelo Pastor Carlos Dreher e, à luz da profecia de Isaías, capítulo 58: “o jejum que escolhi foi romper as amarras da injustiça, desfazer as correntes da canga, pôr em liberdade os oprimidos...”
 Surgiu também a pergunta: “o que fortalecia Jesus nos momentos de deserto?” Por certo, a certeza de que ele não estava só; a sensação de ser uma pessoa querida e amada pelo Deus   ternura, compaixão e misericórdia, o qual era revelado na forma que Jesus escutava e acolhia as pessoas, principalmente as consideradas impuras pelas leis oficiais da época.
Após essas reflexões, pensou-se uma agenda de atividades até junho/2015, a partir de avaliação e planejamento feitos no final de 2014. Segue a proposta conjunta:
Março: Memória bíblica da páscoa (e ceia judaica)
Abril: Realidade das nossas águas
Maio: Semana de Oração pela Unidade Cristã, que terá como tema: “Dá-me um pouco da tua água!”, a partir de Jo, 4.
Junho: Ir ao encontro e celebrar com uma comunidade que não conhece o Grupo de Vivência Ecumênica.
Em seguida, o Carlos coordenou um momento de oração: “Deus da misericórdia, aumenta em nós a esperança de que a vida teima em brotar, apesar das propagações midiáticas da legalização e dos projetos de morte. Nós te damos graças, ó Deus, pelo encontro e pela vida do Pe. Sérgio, da Pastora Patrícia e da Reverenda Tatiana. Agradecemos também, as lutas  populares por vida digna, direitos,  terra, trabalho e moradia, entre estas, a resistência das famílias do Acampamento Dom Tomás Balduíno, em Corumbá de Goiás. Amém!” E aqui, uma continuidade: “que aquele povo acampado, ao passar pelo deserto, conquiste a terra que Tu mesmo prometeste aos nossos pais e mães. Amém!”.
O encontro foi finalizado com um delicioso bolo gelado que a Ana Maria trouxe, para as comemorações da vida da aniversariante do mês de fevereiro (Pastora Patrícia) e do dia 01 de março (Reverenda Tatiana).
Registra-se a alegria do grupo pela presença do Aluísio, da comunidade Metodista. Bem-vindo!
Éramos 8 pessoas: 5 mulheres e 3 homens. Denominações cristãs presentes: Anglicana, Luterana, Metodista e Católica Romana. Izabel e Iracides (da comunidade Batista) justificaram ausência.

Múria, Goiânia, 24 de fevereiro de 2015.