terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Relatório do Encontro de Fevereiro 2014.

Irmanzinhas de Jesus, facilitadoras do Encontro de Fevereiro 2014.


Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia 
Dia: 24/02/2014
Facilitadoras do encontro: Cândida, Dinorah e Mirene (Irmãzinhas de Jesus).
Denominações religiosas presentes:  Anglicana, Unificação das Famílias para a Paz Mundial e Católica Apostólica Romana.
Quantidade de pessoas: 7 (4 mulheres e 3 homens). Iracides, Pra. Patrícia e Pe. Sérgio justificaram ausência.
Iniciamos o encontro com o canto:  “Reúne o teu povo, Senhor nosso Deus, reúne os eleitos de toda a terra. Para viver a união do Espírito Santo, teu dom. Para louvar, bendizer e cantar teu amor”.
Em seguida, oramos com o Irmão Claude Rault. Oração retirada do livro Désert, ma Cathedrale (pg. 187). Partes da oração: “Este apelo que vem do outro me convida, Senhor, a voltar-me também para Ti...” Qualquer que seja a mão que bata à minha porta, que nela eu reconheça a Tua. Qualquer que seja o rosto que cruze meu caminho, que nele eu possa ver o Teu...” Tu te escondes atrás de tantos rostos humanos! E tu fazes de cada encontro uma surpresa sempre renovada...”
Após a oração vimos um vídeo sobre a experiência das comunidades religiosas das Irmãzinhas de Jesus, espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Após o vídeo uma roda de conversa que propiciou uma breve partilha de experiências vividas pelas Irmãzinhas. Destacarei algumas, praticamente em forma de tópicos:
_ As origens da Fraternidade dos  Irmãozinhos e das Irmãzinhas de Jesus é o mundo Islão. A Fraternidade nasceu entre os muçulmanos e depois se espalhou. A fé dos muçulmanos tocou profundamente o Irmão Carlos (fundador da Fraternidade). Experiência de conversão, de mudança a partir do outro... “Deus é único, só tem um Deus”.
_ Fora do Brasil, as Irmãzinhas têm comunidades formadas por pessoas de denominações religiosas diferentes (católicas romanas, luteranas...). Experiência cotidiana do encontro com outras pessoas que são diferentes de nós. Quando a gente descobre coisas da vida e de Deus no diferente, os dois lados se enriquecem.
_ As Irmãzinhas (e os Irmãozinhos) não almejam converter ninguém. O cotidiano delas e deles é uma luta diária contra os muros que nos cercam e separam - muros sociais, religiosos e culturais. Elas vão para o meio dos pobres, simplesmente para conviver com as pessoas. Para vivenciarem o amor gratuito que respeita as diferenças, as crenças, o estilo de vida das pessoas.  Quando as pessoas se sentem pessoas, valorizadas, chamadas pelo nome, começam a sonhar, a caminhar pelas próprias pernas. Experiência do Deus solidário e libertador: “Recorrer ao Evangelho para devolver a dignidade ao pobre”.  Aqui, a Irmãzinha Dinorah partilhou a seguinte experiência de vida: Anos atrás, quando ela morou no morro da Mangueira (RJ), foi que vivenciou o que significa o Carnaval para o povo da Mangueira. Para quem  vive praticamente esmagado, violentado e desrespeitado nos seus direitos, o carnaval é uma festa, um período em que os moradores da Mangueira se sentem gente.
Para finalizar, outra parte da oração feita no início do encontro:  “O apelo à oração acaba de ressoar na nova Alba, e seu grito despertou os crentes adormecidos. Allah Akbar! Só Deus é grande! Este apelo que vem do outro me convida, Senhor, a voltar-me também para Ti...”
O encontro de março será coordenado pela Isabel e Iracides (Irmãs Quixabeira).
Múria, Goiânia, 24/02/2014.


Participantes do Encontro de Fevereiro 2014.

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